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Terça-feira de carnaval! Que tal lembrarmos como esta festa começou a ser realmente nossa?
Das festas da elite nos grandes salões embaladas ao som das danças europeias ou das danças de rua adaptando folclores, hinos, óperas, quadrinhas e até marchas fúnebres, o carnaval teve o primeiro passo para ganhar a sua real identidade com a marchinha “Ó Abre Alas” de Chiquinha Gonzaga, composta em 1899.
A publicação oficial aconteceu apenas em 1939, já consagrada há muito pelo povo. A própria compositora fez várias versões para diferentes grupos instrumentais e assim a marchinha foi gravada em diversos arranjos.
Apenas em 1917 o carnaval passou a ter música regularmente e só na década de 1920 nasceram as escolas de samba.
De lá para cá muito mudou, mas a qualidade musical, a leveza e graça desta marchinha a fizeram uma constante no carnaval brasileiro.
Com vocês, “Ó Abre Alas” de Chiquinha Gonzaga, interpretada por Fernanda Machado:
A letra original de “Ó Abre Alas”, não é tão conhecida:
Ó abre alas
Eu quero passar
Ó abre alas
Eu quero passar
Rosa de Ouro
Não pode negar
Rosa de Ouro
Não pode negar
Pois tradição popular a consagrou assim:
Ó abre alas
Que eu quero passar
Ó abre alas
Que eu quero passar
Eu sou da lira
Não posso negar
Eu sou da lira
Não posso negar
Ó abre alas
Que eu quero passar
Ó abre alas
Que eu quero passar
Rosa de Ouro
É que vai ganhar
Rosa de Ouro
É que vai ganhar
Você pode cantá-la como preferir e se quiser tocá-la também, aqui está o link da partitura.
Se precisar de ajuda com a leitura ou ao piano, escreva para nós. 😉
Referências do texto: Site Chiquinha Gonzaga
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